segunda-feira, 24 de março de 2008

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Um Partido Militante de Massas, precisa de uma juventude militante de massas!


"O companheiro Glauber Piva, Secretário Nacional de Cultura do PT, escreveu um texto tratando da juventude do PT. Começa falando de maneira extremamente simplificada sobre os desafios abertos pelo III Congresso do PT e apresenta opinião sobre o modelo de organização da juventude partidária. É necessário dizer que para “criar um novo modelo de organização da juventude” é necessário superar um desafio anterior: a visão do PT sobre a juventude.De início, é fundamental destacar que o texto apresenta idéias importantes, como a noção de que “não há espaços para tutelas” e que “não será bom para o PT se acharmos que devemos nomear bedéis para vigiar a juventude”. Seguir este raciocínio a fundo, que compreende a juventude como protagonista da ação política, nos remete a defender a autonomia deste segmento na organização partidária, o que não é a defesa do texto mencionado. A compreensão de Glauber sobre o que quer dizer uma juventude de massas e seus modelos de organização entram em conflito com as boas idéias que apresentou.Nossa defesa de uma juventude militante de massas abraça a visão do jovem como ator político. No PT e na sociedade precisamos superar a concepção de juventude como “copo vazio” (pra usar a linguagem de um petista histórico, Paulo Freire), imaturo, inexperiente e que, portanto, precisa ser preparado para o depois (afinal, para agora não tem jeito).Todos são ou já foram jovens um dia e tem opinião sobre a juventude, o que faz parecer o tema óbvio e do domínio de todos. Disso deriva o “senso comum”. A dificuldade de debater o tema já foi apontada pelo Projeto Juventude, mencionado por Glauber. Certamente, uma organização juvenil não deve ser debatida só pelos jovens, afinal, deve ser uma decisão de todo o partido. Precisamos entendê-la como um pacto geracional entre adultos e jovens. Cada geração tem suas particularidades e cada geração de jovens vive uma realidade diferente, portanto, os jovens de hoje são diferente dos jovens de ontem.Para realmente nos desvencilharmos da idéia de que a juventude precisa de tutela ou de bedéis é necessário superar a concepção de “copo vazio”. Os jovens são atores políticos do hoje e serão também do amanhã. Pensar uma organização de juventude só para o amanhã seria um erro brutal do PT.Glauber, ao mencionar uma “UJS Petista” e apresentar como entende o modelo comunista de organização juvenil, considera equivocadamente qualquer tipo de autonomia como sinônimo de “UJS”.Este modelo vem da Federação Mundial de Juventudes Democráticas, criada pela III Internacional. Na visão destes comunistas os jovens seriam ótimos somente para agitação e propaganda – pois tem força e disposição – e como celeiros de quadros, afinal, jovens seriam imaturos e inexperientes para tomarem decisões políticas. Desta visão deriva a necessidade de uma organização que não se identificasse com o Partido Comunista (daí o “nome fantasia”), mas que fizesse agitação, onde se destacariam os melhores quadros que por sua vez seriam cooptados para o partido, uma espécie de início de plano de carreira. Portanto, a UJS é fruto do próprio modelo de Partido, sendo altamente tutelada pelos Comitês Centrais (não tira nenhuma linha do que é deliberado por estes órgãos) e mero instrumento de renovação. Este centralismo está longe de ser a marca do PT.Portanto, a UJS real não condiz com a apresentação feita por Glauber, que reproduz o que os dirigentes da UJS dizem para a base e não o que ela realmente é!O modelo que defendemos para uma Juventude Petista só se aproxima da UJS pelo fato de ser uma política do partido para o movimento social, mas é totalmente diferente do modelo de organização, principalmente porque o acúmulo histórico que a juventude do PT tem desde a fundação do Partido aponta em outro sentido. As resoluções dos encontros e congressos e a própria tese da juventude ao II Congresso do PT inseriam claramente a visão do jovem como sujeito político.Ao fazer associação direta entre juventude, inexperiência e erro, o companheiro Glauber evidencia a visão equivocada que o PT e boa parte de seus dirigentes têm da juventude, o que impede a compreensão do protagonismo político juvenil, uma vez que cria o ambiente e os argumentos para a necessidade da tutela tão criticada. Ou seja, quando considera óbvio “que [os jovens] vão errar” e atribui a esses erros a condição juvenil, Glauber abraça a concepção de “copo vazio” e passa a se aproximar muito mais do modelo da UJS!Assim como existe este modelo da UJS existem outros. No Brasil e no mundo, a esquerda viveu muitas experiências de organização da juventude. A própria resolução aprovada no III Congresso aponta isso.A visão que temos de uma juventude militante e de massas deriva de dois fatores: (1) do modelo de organização partidária e (2) o jovem como sujeito político do hoje e não um mero celeiro de quadros em potencial para o amanhã.O PT ao longo de sua história teve apoio da maioria da juventude e dos movimentos sociais. Durante determinado tempo o PT e os movimentos se misturavam. Esse apoio espontâneo fez com que o PT avançasse pouco em sua estrutura partidária de massas, com exceção da relação que estabeleceu com a CUT. A partir da guinada institucional a situação piorou muito.O PT enquanto o partido de massas precisa ter uma estrutura de atuação. Os setoriais como estão concebidos hoje já demonstraram seus limites. Isso é latente no caso dos jovens, mulheres e negros. Os petistas nestes movimentos atuam de maneira fragmentada, não conseguimos ter uma intervenção de partido. É certo que os movimentos sociais são (e devem ser) autônomos, mas a relação entre partido e movimento precisa ser uma via de mão dupla, na qual um influencia o outro. Isso não existe hoje no PT, somente nos mandatos parlamentares – fortalecendo equivocadamente a via institucional como canal de relação – ou nas tendências.Essa situação precisa mudar! Precisamos construir estruturas de partido para atuar nos movimentos sociais. Uma Juventude de Militante e de Massas é um instrumento de partido e deve dizer nitidamente que é a organização dos jovens petistas. A autonomia desta organização é necessária por vários motivos, mas citaremos somente três.O primeiro é por sua atuação nos movimentos sociais. Ora, se defendemos a autonomia dos movimentos sociais e o PT não centraliza seus militantes nos movimentos, ela já existe. O problema é que hoje é usada somente pelas tendências. A atuação dos petistas na UNE é um exemplo sintomático.O segundo é a necessidade do partido constituir a mão dupla com os movimentos. Se nossa organização é dos petistas no movimento social, devemos cobrar do partido as posições defendidas por eles nestes movimentos. O partido não tem canais consolidados com os seus militantes no movimento social, mas cobra destes na hora da campanha eleitoral.O terceiro motivo é a característica do movimento juvenil. Por ser geralmente (mas não necessariamente) nesta fase da vida em que a pessoa se depara com as primeiras grandes decisões e, portanto as primeiras grandes dúvidas e incertezas, muitos jovens não se sentem à vontade para assumir firmes vínculos. A opção por um partido político é uma séria decisão e uma escolha praticamente definitiva. Portanto, muitos preferem deixar como está e não se filiar pelo menos até a certeza aparecer. O resultado é, ao invés da proximidade, o distanciamento. Apesar de ter apoio de um enorme contingente destes jovens, com o PT não é diferente.Portanto, um processo de filiação intermediária permitiria ampliar a nossa influência nestes jovens e aumentar suas certezas em se tornarem petistas a partir da convivência e da militância prática no cotidiano. Para isso, precisamos fazer o contrário da UJS: não vamos nos esconder atrás de nomes fantasia! Falar, com a estrela no peito, que somos uma organização de petistas aproximará os jovens! Vemos isso nas campanhas eleitorais, mas é necessário um processo permanente e militante!Portanto, certa autonomia da juventude tem base naquilo que o PT sempre defendeu. Uma frente de massas na juventude fará com que o PT tenha uma atuação de partido no movimento social e não uma atuação de frente política como temos hoje.Uma organização de massas dos petistas no movimento juvenil deve ter autonomia de posições, pois são construídas pelos petistas no movimento, o que é importante inclusive para ter opinião sobre temas que o partido tenha dificuldade de se definir. Além dos temas próprios, a juventude deve influenciar nas decisões gerais do partido e ter opinião sobre elas. Assim estaremos construindo a via de mão dupla, na qual o movimento influência no partido e o partido no movimento, sendo um instrumento importante de fiscalização partidária, tema latente após a crise de 2005.O PT enquanto partido de massas deve organizar sua atuação partidária com certa autonomia dos militantes nos movimentos, criando assim mecanismos vivos de relação com movimento. No caso da juventude isso se reforça pelo seu perfil.Essa juventude de massas deve dizer claramente que é onde os petistas se organizam e deve afirmar que sua referência partidária é o PT. Não precisamos de máscaras para convocar nossa militância e sim colocar nossa estrela no peito. Dando este passo o PT estará finalmente reconhecendo no jovem um sujeito político, protagonista das lutas sociais no país e que não precisa ser tutelado.Terminamos dizendo que devemos ter uma perspectiva de curto, médio e longo prazo para a juventude, como deve ser uma política de partido. Além disso, é preciso superar a mera a lógica instrumental eleitoral para 2008. É certo que não conseguiremos esgotar todo esse debate em um congresso, mas certamente estamos dando o primeiro passo para construir uma Juventude Petista do jeito que nosso partido merece."Rafael Pops é Secretário Nacional de Juventude do PT Rodrigo Cesar é membro do Coletivo Nacional de Juventude do PTBruno Elias é 1º Vice-presidente da UNE

domingo, 16 de dezembro de 2007

IPTV

Muito se tem falado sobre a tv digital, mas tenho minhas dúvidas se ela realmente vai conseguir superar (mesmo que em parte) o fosso que existe com relação a produção e distribuição de conteúdo neste pais. Neste caminho a iptv pode ser uma forma mais democrática de distribuição de contudo audiovisual.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Renovação Partidária

A Articulação de Esquerda e a Juventude


Ao longo dos tempos, a esquerda na América Latina e no mundo foi marcada por grandes ícones. Lideranças inquestionáveis capazes de captar toda uma geração em torno de seus nomes. A maioria dos militantes, de esquerda, tiveram ou tem referencia em Marx, Lênin, Guevara, Fidel, Trotsky, Stalin, Engels ou qualquer outro. Apesar de não fugirmos a regra, pois também nos referenciamos em muitos deles quando pensamos em organizações partidárias, nas estratégias e táticas de combate, acreditamos que é hora de escrever uma nova história na esquerda e na luta pelo socialismo no mundo que nos cerca!

Entendemos que muitos dos nossos problemas são frutos da falta de uma política de renovação e formação de novos quadros, estes que necessariamente, andam em novos caminhos e tem novos instrumentos de luta, vista a conjuntura do movimento social, dos partidos da esquerda organizada e de toda a transição que a esquerda vive depois do fim da antiga URSS, da queda do muro de Berlim e das sucessivas batalhas que a história vive rumo no choque de classes.

O debate sobre a juventude e o PT deve ir muito além da mera definição de táticas para atrair os jovens para o partido. É uma discussão que deve abordar, diferentemente, que tipo de relação o partido estabelece com os jovens nele filiados e como esta juventude deve ser compreendida.

Lutamos por um PT socialista, concebido como um ente político que formula e apresenta propostas para a sociedade. Por um partido que opere na cultura política nacional uma disputa de hegemonia, entendida como meio democrático para a construção de um futuro socialista. Enfim, o PT é, na sua práxis política, um partido educador, mas com a clareza dialética de que o educador também é educado, como sugeriu Marx na sua terceira Tese sobre Feuerbach. A juventude, por sua vez, tem uma importância estratégica na construção de um partido popular e socialista como o PT, assim como tem e teve, historicamente, para os demais partidos revolucionários. Num comentário sobre a Revolução Russa, Trotsky disse o seguinte: “O bolchevismo, na ilegalidade, foi sempre o partido dos jovens operários. Os mencheviques apoiavam-se sobre os meios superiores e mais idosos da classe operária, não sem tirar disso certo orgulho e olhar do alto os bolcheviques. Os acontecimentos mostraram impiedosamente o erro que cometiam: no momento decisivo a juventude arrastou os homens amadurecidos e até os velhos”.

No Brasil isso também não é diferente. Nos anos 60 os jovens eram a vanguarda das lutas sociais e, mesmo a partir do final da década de 70, quando os trabalhadores ascenderam ao cenário político nacional pelo Novo Sindicalismo, os jovens não deixaram de ser a presença mais marcante em grandes mobilizações como as campanhas pelas Diretas Já!, de Lula Presidente e do Fora Collor. No entanto, isto não pode autorizar, eticamente, qualquer partido a desenvolver uma política instrumental para a juventude. Na Revolução Russa, em seu famoso Discurso para a juventude, pronunciado no III Congresso da União das Juventudes Comunistas da Rússia (em 02.out.1920), Lênin falou o tempo todo sobre as tarefas da juventude no processo de defesa da revolução.

No Brasil, vivemos sérios problemas pela condução de uma política personificada no PT. Vemos que nossa principal figura pública (LULA) muitas vezes transpõe o projeto do partido, pois muitas das vezes ele está além de nossa organização coletiva, de nossas bandeiras históricas, de nossas reivindicações e de toda nossa construção ideológica, muitas vezes pela chamada “governabilidade”, outras pela ausência da consolidação de um Partido firme em seu programa e ainda pela própria conduta de nossa figura pública, que normalmente se coloca como mais importante do que toda essa construção dos milhares de companheiros que o construíram para tal!

Nós, jovens da Articulação de Esquerda, nos consideramos privilegiados, pois temos a oportunidade ímpar, de viver a geração que conviveu com os fundadores do PT, com os companheiros que idealizaram toda nossa luta e toda nossa organização que hoje se traduz no maior partido de esquerda da América Latina. Mais do que isso, somos a primeira geração capaz de reproduzir o sentimento jovem e libertador que construiu tudo isso e ainda luta pelo socialismo nesses vinte e sete anos de Partido dos Trabalhadores.

No Espírito Santo as coisas não são diferentes, todo o militante da esquerda organizada e dos movimentos sociais, tem referencia na história da nossa grande companheira Iriny Lopes, do aguerrido Cláudio Vereza, do corajoso Otavio Baiôco, na conduta de Ana Rita, na destreza de Tião Erculino e nos tantos outros que construíram essa história que queremos levar adiante.

Acreditamos na política pela qual fizemos opção, acreditamos no projeto democrático e popular que estamos construindo junto à esquerda e ao movimento social capixaba em contraposição ao governo neoliberal capitaneado por Paulo Hartung e seus aliados. Temos plena convicção que o PT deve ser livre, independente e organizado a partir da classe trabalhadora e não a partir de gabinetes de governos que não tem compromisso com a classe pela qual nos propomos a nos organizar.

Entendemos que é hora de renovar, de colocar novos atores no processo de condução deste partido, sem (nunca) abandonar os atores já existentes, mas agregando novos líderes, com todo respeito aos que estão nessa batalha há mais tempo, mas com todas as novas especificidades que trazemos conosco pela luta social que vivemos e pelo sentimento libertário que carregamos enquanto jovens revolucionários.

Hoje o PT em sua executiva não tem nenhum jovem, poucos são os municípios que tem em suas direções partidárias, um jovem que tenha como pauta a política da juventude, as políticas dos que mais sofrem com o desemprego, dos que mais lutam por um Brasil melhor, dos que mais amam a política, dos que se organizam nos diretórios acadêmicos, nas associações de moradores, nos sindicatos e nas rodas de conversas sem maiores pretensões. Daqueles que tem a perspectiva revolucionária de mudar o mundo, de fazer dessa política chata e monótona uma ferramenta transformadora de mentes e de mundos. Queremos fazer do PT um espaço colorido para que nossos sonhos se tornem realidade e para que o socialismo possa ter condições materiais de existência.

Estamos entre aqueles que acham que nossa corrente deve ser pioneira nesse debate, devemos reafirmar o discurso de nossas lideranças que repetem incessantemente o debate da renovação e oxigenação do partido, queremos apresentar novos nomes e semear primaveras revolucionárias. Temos confiança em nossos líderes, mas entendemos que é hora destes líderes começarem a nos preparar para traçar um novo episódio na história socialista desta corrente! Se vamos vencer, só o futuro pode dizer, mas com certeza não abriremos mão da luta.
Talvez pensemos grande, mas maior do que nossos pensamentos e nossas reivindicações são nossos sonhos de mudar o mundo e nossa vontade de fazer por onde! Estaremos juntos nessa luta, somos a Juventude da Articulação de Esquerda ousando lutar, pra construir o poder popular e um mundo mais rebelde, a fim de construir o socialismo nas mentes e no mundo!



“Os velhos se apaziguam; os jovens se revoltam (independente da variável ideológica) porque sabem, ou sentem como disse Wilhelm Reich, que têm o seu futuro à sua frente, enquanto os velhos o têm às suas costas. O hiato entre o partido e a juventude, caso não resolvido, o fará marchar em direção ao passado, pois a contradição desse abismo se reconciliará na síntese da senilidade política.”
(Paulo Denisar Fraga)

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007


Começou no dia 3 deste mês e vai até o dia 14 a 13°
Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (UNFCCC), ou simplesmente Conferência de Bali. Apesar de sua grande importância a conferência não é bem coberta pela imprensa nacional. Bali tem levantado algumas questões importantes, tais como novas alternativas energéticas e de desenvolvimento e a responsabilidade de cada nação na manutenção das condições de vida.


domingo, 9 de dezembro de 2007

To vendo uma Esperança- Chiquinho Verissimo

Quando me perguntaram
"Tá vendo alguma esperança?"
Respondi "sim".
Nossa! Parece que foi ontem!
Saudades do Henfil, da Graúna e sua turma...
Nossa! Quanta gente boa!

Aquela camiseta com a estrela vermelha
Mal desenhada, é verdade...
É que foi uma das primeiras...
Junto àquela esperança em construção.
A primeira camiseta a gente nunca esquece...
Lula-lá. Onde andará Carlito Maia?

Os tempos podem ser outros
(Destes últimos 507 anos, 26 nos pertencem. Que fique claro!)
Mas a esperança é sempre a primeira!
A pergunta continua vibrando.
Alguém a vê?
E a resposta
(com a mão esquerda na testa, aberta sobre os olhos, para que o horizonte fique mais perto),
Mais que nunca: Sim!

Os tempos serão outros.
A "pedra fundamental" está colocada,
A obra iniciada,
Feito metamorfose ambulante.
(prá que ter aquela velha opinião formada sobre tudo?)

A terra de longe é azul,
De perto é vida.
A esperança, de qualquer ponto vista,
É vermelha.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

I Conferência da Juventude

Dia:  08/12/2007 

Horário:  8h às 17h

Local: Titanic ( Praçinha de Vila Velha)